Você sabe que tem alguma coisa.
Não é drama. Não é preguiça. Também não é só estresse.
Falta o diagnóstico psiquiátrico.
É uma sensação que vem de dentro, que já te acompanha há anos. Um desconforto difícil de explicar. Um cansaço que não passa, uma ansiedade que muda de forma, uma inquietação que ninguém vê. Às vezes, até você duvida. Será que é normal sentir tanto?
Você já buscou ajuda. Passou por consultas, exames, diferentes especialistas. Ouviu explicações vagas, diagnósticos apressados, receitas prontas.
Já te disseram que era só ansiedade.
Ou que talvez fosse depressão leve.
Ou quem sabe bipolaridade.
Ou TDAH. Ou borderline. Ou tudo isso junto.
Mas nada se encaixa completamente.
Nada traduz o que você sente por dentro com exatidão.
E aí, em vez de clareza, vem o cansaço. O medo de ser mal interpretado. A frustração de parecer “complicado demais”.
O problema pode não estar em você e sim na falta do diagnóstico psiquiátrico
Na psiquiatria, errar o diagnóstico é mais comum do que se imagina. Existem vieses clínicos que atrapalham a escuta e a investigação do que realmente está acontecendo com o paciente. É como tentar encaixar peças de um quebra-cabeça com pressa e usar o modelo errado.
Viés de confirmação: o profissional só enxerga aquilo que confirma a primeira hipótese, ignorando outros sinais.
Viés de ancoragem: o diagnóstico anterior “gruda” no prontuário, e ninguém questiona.
Representatividade: só é reconhecido como bipolar, por exemplo, quem tem exatamente o “jeito” clássico descrito nos livros.
Search satisficing: o raciocínio clínico para quando encontra um diagnóstico plausível e deixa de investigar com profundidade.
Esses erros acontecem. E eles custam caro: fazem pessoas passarem anos em sofrimento, sem o cuidado certo.
Você não está sozinho
Se você sente que ainda não encontrou o nome certo para o que vive, tudo bem. Isso não invalida a sua dor. Não significa que seja “menos grave” ou que esteja “inventando”.
Às vezes, o processo leva tempo. Exige mais de uma escuta. Um olhar mais atento, mais humano, mais técnico também.
Você merece ser cuidado de forma individual, e não encaixado em um protocolo.
Enquanto o diagnóstico psiquiátrico não vem…
Siga observando. Anote o que sente, quando sente, o que ajuda, o que piora.
Busque profissionais que levem em conta sua história, sua subjetividade, suas nuances.
E lembre-se: você é muito mais do que um diagnóstico.
Como atuar em casos como seu?
Muitos pacientes chegam até mim depois de passarem por um longo percurso de tentativas, rótulos e tratamentos que não funcionaram. O diferencial está na forma de escutar, investigar e cuidar.
Cada pessoa é vista em sua totalidade, levando em conta sintomas, contexto de vida, histórico familiar, padrões emocionais e até o que não é dito com palavras. Não há pressa para fechar um diagnóstico. O foco é compreender, junto com o paciente, o que realmente está por trás do sofrimento.
Além disso, a Dra. Natália atua com uma abordagem atualizada, baseada em evidências, mas sempre com o cuidado de integrar ciência, experiência clínica e empatia. Porque, muitas vezes, o que o paciente precisa primeiro é ser ouvido com profundidade. Agende sua consulta agora mesmo!