Psiquiatra em São Paulo: o que esperar da sua primeira consulta

Psiquiatra em SP - Natália Soledade

Se essa é a sua primeira vez procurando um psiquiatra em São Paulo, este texto foi feito pensando em você.

Sei que tomar a decisão de buscar ajuda profissional nem sempre é fácil. Muitas pessoas chegam até mim com dúvidas, receios ou até mesmo vergonha de estarem se sentindo assim. E está tudo bem. Procurar ajuda pode serum desafio mas é um ato de coragem e auto cuidado.

Durante a nossa primeira consulta, vamos conversar com calma sobre sua história de vida, os sintomas que têm te incomodado, como anda sua rotina, seu sono, seu apetite, seu humor — e tudo mais que estiver te afetando emocionalmente. Também levo em consideração seu histórico médico, familiar e o contexto em que você vive hoje.

Algumas vezes, posso sugerir o uso de questionários que ajudam a entender melhor o que está acontecendo. Mas, acima de tudo, esse é um momento de escuta, acolhimento e confiança. Não existe julgamento. Existe espaço para você se sentir ouvido e compreendido.

Sobre o diagnóstico e o plano de tratamento

É importante saber que, muitas vezes, o diagnóstico não é fechado na primeira consulta. Psiquiatria é um processo. O que fazemos é traçar, juntos, um plano de cuidado individualizado, que pode envolver o uso de medicação, psicoterapia ou uma combinação dos dois — sempre respeitando suas necessidades, preferências e o que faz sentido para você.

Outro ponto importante: os resultados não aparecem do dia para a noite. O efeito dos medicamentos é gradual, e por isso a continuidade do tratamento é essencial. Parar por conta própria, sem orientação, pode atrapalhar sua recuperação. Eu estarei ao seu lado durante esse processo, e vamos ajustar o caminho sempre que for necessário.

Dúvidas comuns antes da primeira consulta com psiquiatra

Se você quer se sentir mais preparado para nossa conversa, aqui estão algumas perguntas que podem te ajudar:

  • Quais são as opções de tratamento disponíveis para o meu caso?
  • Como funcionam os medicamentos? Quais são os possíveis efeitos colaterais?
  • Qual a dose e com que frequência devo tomar a medicação?
  • Por quanto tempo o tratamento costuma durar?
  • A psicoterapia é recomendada? Qual tipo se encaixa melhor no meu perfil?
  • Qual será a frequência das consultas de acompanhamento?
  • Quais sinais de melhora devo observar?
  • O que devo fazer se tiver efeitos colaterais ou se os sintomas piorarem?
  • Como o tratamento pode impactar minha vida pessoal, profissional ou familiar?
  • Existem outros recursos de apoio que posso acessar?

Transtornos comuns que atendo com frequência

Muitos dos pacientes que chegam até mim buscam ajuda para questões como depressão, ansiedade e compulsão alimentar. Abaixo, explico brevemente o que cada um envolve:

Depressão: mais do que apenas tristeza

A depressão é uma condição que vai muito além de um “dia ruim”. Ela costuma envolver tristeza persistente, perda de interesse pelas coisas que antes davam prazer, alterações no sono e no apetite, cansaço, dificuldade de concentração, sentimentos de culpa ou inutilidade — e, em alguns casos, pensamentos de morte. Se você sente que esses sintomas têm feito parte do seu dia a dia, saiba que há tratamento e que você não precisa passar por isso sozinho.

Ansiedade: quando a preocupação paralisa

A ansiedade em si é natural. Mas quando ela se torna constante, intensa e interfere nas suas atividades diárias, pode ser sinal de um transtorno de ansiedade. Os sintomas costumam incluir preocupação excessiva, tensão, irritabilidade, insônia, desconforto físico (como aperto no peito, palpitações, tremores) e até crises de pânico. Avaliar isso com um psiquiatra é fundamental para encontrar a melhor abordagem.

Compulsão alimentar: a luta silenciosa com a comida

A compulsão alimentar é um transtorno que se manifesta por episódios de ingestão exagerada de comida, acompanhados de uma sensação de perda de controle. Depois, é comum que venham sentimentos de culpa, vergonha e tristeza. Muitas vezes, quem sofre com isso tenta esconder ou minimizar, mas o impacto na saúde emocional é profundo — e existe tratamento específico para isso também.

Vamos conversar?

Se você mora em São Paulo e sente que está na hora de olhar com mais carinho para sua saúde mental, estou aqui para te acolher. A sua dor é válida.

Agendar uma consulta comigo pode ser o primeiro passo para uma vida mais equilibrada e com bem-estar. Entre em contato com o meu time clicando aqui, explique sua situação e juntos vamos buscar o melhor tratamento para você.

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Dra Natalia Soledade

Dra. Natália Soledade é médica psiquiatra formada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia (2005), com especializações práticas em psiquiatria pela Residência Médica do Complexo Hospitalar Psiquiátrico do Juquery (2007) e no Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência – SEPIA (2008).

Atende presencialmente em São Paulo e também oferece consultas online. Mãe de menino, apaixonada por viagens e jogar tênis, a Dra. Natália une experiência clínica à sensibilidade de quem valoriza cada história pessoal.

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